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Paula Rego e Teresa Black em exposição até 25 de janeiro

2015/01/07
Encontra-se patente ao público a mostra artística “amigas para a vida”, no Centro de Memória de Vila do Conde, com trabalhos de Paula Rego e Teresa Black uma exposição inédita que reúne obras de duas artistas que, para além da pintura, em comum têm também entre si uma enorme amizade que as une desde os tempos da Universidade que frequentaram em Londres. Previsto inicialmente o seu encerramento a 4 de janeiro, entendeu o Município de Vila do Conde prolongar a exposição até ao próximo dia 25 de janeiro, face ao enorme interesse por parte do público em geral e das escolas. A exposição conta com a parceria da Galeria 111.
Encontra-se patente ao público a mostra artística “amigas para a vida”, no Centro de Memória de Vila do Conde, com trabalhos de Paula Rego e Teresa Black uma exposição inédita que reúne obras de duas artistas que, para além da pintura, em comum têm também entre si uma enorme amizade que as une desde os tempos da Universidade que frequentaram em Londres. Previsto inicialmente o seu encerramento a 4 de janeiro, entendeu o Município de Vila do Conde prolongar a exposição até ao próximo dia 25 de janeiro, face ao enorme interesse por parte do público em geral e das escolas. A exposição conta com a parceria da Galeria 111.
Aproveite para visitar, ou rever, esta interessante e inédita exposição “amigas para a vida”. A obra de Paula Rego e Teresa Black não podia ser mais diferente. A “difícil simplicidade” de Teresa Black contrasta com o “belo grotesco”, para utilizar a expressão de Paula Rego acerca da sua obra.
“Nas pinturas de Teresa não corre o ar. Plantas -estátuas, figuras- estátuas, não projetam sombras sobre as suas superfícies lisas das mesas de pedra. Uma luz constante e densa ilumina este mundo de Bela Adormecida. A austeridade de formas, restrição da cor e a simplicidade sofisticada da composição, transforma o banal no misterioso. São recantos de ternura e claustrofobia vistos com carinho e uma certa rudeza. O quotidiano enobrecido com dignidade e intensidade metafísica pela aplicação e seriedade da artista” refere Paula Rego sobre os trabalhos de Teresa Black.
Já Paula Rego gosta de “agitar as águas”, não só no que toca à moralidade sexual convencional, mas também na política. Como muitos intelectuais da sua geração em Portugal e Espanha, é ferozmente anti-clerical e seguiu uma tradição familiar de desprezo pelo ditador português António de Oliveira Salazar. Simultaneamente, é uma contadora de histórias. O amor pelas histórias infantis teve, sem dúvida, uma influência poderosa sobre a sua arte, especialmente no que toca ao trabalho gráfico. O grande apreço e profunda admiração por animais leva-a a utiliza-los na sua produção artística sem as mínimas reservas desempenhando até um papel que não é próprio da sua condição. Lembremo-nos da série “Menina e o Cão” em que o cão personificava o marido doente a precisar de todos os cuidados, ou o porco que personifica um príncipe… Também com as crianças manteve uma extraordinária relação, ajudada pela devoção que nutre pelos seus filhos e netas, exercendo sobre elas um verdadeiro fascínio.
Terça a domingo entre as 10h e as 18h. Ao domingo de manhã a entrada é livre
Centro de Memória de Vila do Conde
Largo de S. Sebastião, nº14
4480-757 Vila do Conde
/ | www.facebook.com/cm.viladoconde
tel. 252 617 506 * email: centro.memoria@cm-viladoconde.pt
Aproveite para visitar, ou rever, esta interessante e inédita exposição “amigas para a vida”. A obra de Paula Rego e Teresa Black não podia ser mais diferente. A “difícil simplicidade” de Teresa Black contrasta com o “belo grotesco”, para utilizar a expressão de Paula Rego acerca da sua obra.
“Nas pinturas de Teresa não corre o ar. Plantas -estátuas, figuras- estátuas, não projetam sombras sobre as suas superfícies lisas das mesas de pedra. Uma luz constante e densa ilumina este mundo de Bela Adormecida. A austeridade de formas, restrição da cor e a simplicidade sofisticada da composição, transforma o banal no misterioso. São recantos de ternura e claustrofobia vistos com carinho e uma certa rudeza. O quotidiano enobrecido com dignidade e intensidade metafísica pela aplicação e seriedade da artista” refere Paula Rego sobre os trabalhos de Teresa Black.
Já Paula Rego gosta de “agitar as águas”, não só no que toca à moralidade sexual convencional, mas também na política. Como muitos intelectuais da sua geração em Portugal e Espanha, é ferozmente anti-clerical e seguiu uma tradição familiar de desprezo pelo ditador português António de Oliveira Salazar. Simultaneamente, é uma contadora de histórias. O amor pelas histórias infantis teve, sem dúvida, uma influência poderosa sobre a sua arte, especialmente no que toca ao trabalho gráfico. O grande apreço e profunda admiração por animais leva-a a utiliza-los na sua produção artística sem as mínimas reservas desempenhando até um papel que não é próprio da sua condição. Lembremo-nos da série “Menina e o Cão” em que o cão personificava o marido doente a precisar de todos os cuidados, ou o porco que personifica um príncipe… Também com as crianças manteve uma extraordinária relação, ajudada pela devoção que nutre pelos seus filhos e netas, exercendo sobre elas um verdadeiro fascínio.
Terça a domingo entre as 10h e as 18h. Ao domingo de manhã a entrada é livre
Centro de Memória de Vila do Conde
Largo de S. Sebastião, nº14
4480-757 Vila do Conde
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tel. 252 617 506 * email: centro.memoria@cm-viladoconde.pt