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Inaugurada exposição de homenagem aos Delaunay

Foi inaugurada no passado sábado, no Centro de Memória de Vila do Conde, a exposição “Sonia Delaunay” no âmbito das celebrações do centenário da presença de Sonia e Robert Delaunay em Vila do Conde, promovidas pela autarquia vilacondense.
Casa cheia para celebrar o centenário da presença em Vila do Conde do mítico casal da arte contemporânea internacional: Sonia e Robert Delaunay. Assim foi no passado sábado no Centro de Memória de Vila do Conde. São 30 obras de Sonia Delaunay cedidas pela Fundação Calouste Gulbenkian que, de certa forma, ilustram diversas fases da versátil carreira da artista. A obra gráfica aqui patente representa a sua passagem pela moda, a representação mais figurativa, ou o seu caminho pela abstração, mas com uma tónica dominante: a vibração das cores, aspeto tão caro à obra Delaunay. Ainda na exposição é possível assistir à curta-metragem de Eduardo Brito e Rita Faustina, realizada a partir da casa que os Delaunay habitaram em Vila do Conde, e admirar o vestido simultâneo produzido pela estilista Rosa Rodrigues a partir dos vestidos simultâneos de Sonia Delaunay.
Para além da inauguração da exposição foi ainda apresentada a reedição da publicação “Delaunay – Centenário da presença de Sonia e Robert Delaunay em Vila do Conde” disponível no Centro de Memória.
Da celebração do centenário da presença de Sonia e Robert Delaunay em Vila do Conde, a terceira homenagem que a Câmara Municipal promove ao casal Delaunay e que, tal como nas anteriores, teve o apoio da artista Isabel Lhano, fez parte a realização de um mural na fachada sul do Centro Escolar Bento de Freitas, na rua com o nome dos artistas e contará ainda com a realização de uma conferência sobre a vida, obra e a influência do casal nas artes, também no Centro de Memória, no próximo dia 14 de novembro, dia do 130º aniversário do nascimento de Sonia Delaunay.
A passagem por Vila do Conde dos artistas em pleno cenário da primeira guerra mundial, onde viveram mais de um ano, ligados a amigos como Eduardo Viana, Amadeo Souza-Cardoso, José Pacheco e Almada Negreiros, foi um marco nas suas vidas e na sua carreira, onde puderam desenvolver os seus estudos sobre a cromatismo, beneficiando de uma “luz [que] não era violenta mas exaltava todas as cores”, segundo Sonia. Por outro lado, os costumes, a paisagem, o património tiveram uma importância determinante nas obras então produzidas, como é o caso dos trabalhos “Marché au Minho”, onde estão patentes elementos vilacondenses, como o aqueduto ou os mercados de bois que aconteciam na atual Praça da Republica.
A exposição estará patente ao público até ao próximo dia 22 de novembro.
Visitas: terça a domingo, 10h00 às 18h00.
Mais informações: centro.memoria@cm-viladoconde.pt | tel: 252 617 506 ou 252 248 400