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Queima de resíduos florestais e agrícolas
É um facto que o uso do fogo constitui uma prática ancestral junto da população rural para eliminação de resíduos agrícolas e florestais das explorações.
Todavia, esta prática realizada sem as devidas condições de segurança, é suscetível de levar à ocorrência de incêndios florestais. A análise das causas de incêndio florestal (2003-2013) publicado pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas em 2014, revela que os comportamentos negligentes são os responsáveis pelo maior número de ocorrências de incêndios. Entre 2003 e 2013 a limpeza de solo florestal e agrícola representou 31% da média de ocorrências.
De forma a salvaguardar o património florestal, bem como a defesa de pessoas e bens, alerta-se toda a população para que as queimas de sobrantes de exploração realizadas fora do período crítico e nos dias em o risco temporal de incêndio é inferior ao nível elevado e máximo (informação disponível no Instituto Português do Mar e da Atmosfera) devem observar as seguintes medidas de segurança:
Escolha um dia húmido e sem vento;
Limpe o terreno em volta da queima;
Corte o material a queimar e adicione em pequenas quantidades;
Tenha sempre presente água;
Vigie permanentemente a queima;
Não abandone o local sem se certificar de que fogo encontra-se completamente extinto.
Lembre-se que condutas que possam provocar incêndio em terreno ocupado com floresta, incluindo matas, ou pastagem, mato, formações vegetais espontâneas ou em terreno agrícola, próprio ou alheios, é punível ao abrigo do Código Penal.