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Mural de Arte Urbana da Seca do Bacalhau concluído

São cerca de 500m2 de área que deram lugar a uma tela gigantesca, na rua, onde se recupera a memória da atividade da Seca do Bacalhau que se desenvolvia no século passado, em Vila do Conde.
A conceção artística é da autoria de Isabel Lhano, conceituada artista vilacondense, que executou este Mural com o Núcleo de Arte Urbana de Vila do Conde, Marco Castiço, Miguel Pipa e o seu filho, Luís Costa.
Em primeiro plano, as mulheres que ali trabalhavam na salga e na secagem do bacalhau, na lateral o rosto de uma delas e ao meio a frase de Valter Hugo Mãe: “Este foi o mar das mulheres. Aqui se glorificaram e aqui naufragaram”.
Se a arte urbana, agora tão em voga num sem número de cidades europeias, tem por objetivo dignificar espaços abandonados ou edifícios devolutos, dando-lhes uma nova roupagem, chamando a atenção para os mesmos, trazendo a arte para a rua, fora do seu contexto expectável de museu ou galeria de arte, democratizando-a, tornando-a mais próxima de todos que pelas ruas circulam, acresce ainda o facto de, neste caso, aqui se registar, ainda que de forma efémera, o que durante anos neste local se praticava. Eram as mulheres vilacondenses que dedicavam anos da sua vida à seca do bacalhau que chegava da faina piscatória dos mares do norte e que aqui via o seu ciclo concluir-se.
Ainda não visitou? Passe por lá e aprecie este extraordinário trabalho de arte urbana, onde mãe e filho, de forma inédita do nosso país, transformam por completo o aspeto deste edifício devoluto da antiga seca do bacalhau. Não perca a oportunidade de conhecer este projeto artístico criado no âmbito da revitalização deste espaço promovido pela Câmara Municipal de Vila do Conde.








