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ANÁLISE DA ÉPOCA DE FOGOS FLORESTAIS NO CONCELHO

Apesar de 2016 ser considerado, a nível distrital e nacional, o ano com maior área ardida dos últimos dez anos, no Concelho de Vila do Conde isso não se verificou, registando-se um número de ocorrências e uma área ardida ligeiramente abaixo da média dos últimos 10 anos (2006 a 2015).
O Concelho registou até ao presente momento 127 ocorrências e 34,6 ha de área ardida, sendo que dessas, 120 correspondem a fogachos (áreas ardidas inferiores a 1 ha).
Os meses de julho e agosto representaram 64% do total de ocorrências, seguindo-se o mês de setembro com 15%.
Em termos de área ardida, o mês de julho foi o mais gravoso com 11,6 ha.
No âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios no Concelho, importa realçar o trabalho de prevenção e proteção das florestas nas vertentes da sensibilização, silvicultura preventiva e infraestruturação, que é efetuado ao longo de todo o ano pela Câmara Municipal.
É evidente o esforço do Gabinete Técnico Florestal na promoção de ações de educação e de sensibilização para a defesa da floresta e para o uso correto do fogo junto da comunidade escolar e rural.
Na Silvicultura preventiva destaca-se o trabalho efetuado pela Equipa de Sapadores Florestais, designadamente ao nível da beneficiação da rede viária florestal.
O Dispositivo Operacional Municipal implementado durante o período crítico, assenta numa atuação concertada entre as várias entidades com responsabilidades acrescidas na defesa da floresta. Este ano, para além dos meios dos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde, da GNR e da Equipa de Sapadores Florestais, foi possível dispor de uma equipa (criada ao abrigo dos Contratos de Emprego Inserção (CEI) do IEFP) para apoiar as ações de vigilância florestal, ações de 1.ª Intervenção, ações de rescaldo e vigilância pós-rescaldo.
Enfim, apesar de tudo, há razões para acreditar na orientação definida e na estratégia adotada em matéria de defesa e preservação da nossa floresta.