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Limpeza florestal na Cividade de Bagunte

A Câmara Municipal de Vila do Conde, através do Gabinete de Arqueologia e do Gabinete Técnico Florestal, em colaboração com a APPA-VC e com o apoio da Equipa de Sapadores Florestais de Vila do Conde, terminou mais uma campanha de limpeza do material lenhoso e vegetal existente na Cividade de Bagunte. Este trabalho vem no seguimento de outros que foram iniciados em 2015, ano em que o Município adquiriu 18 ha deste sítio arqueológico.
Entre o final de 2017 e abril de 2018 foram limpas diversas áreas da propriedade nunca antes intervencionadas pelo Município, num total de cerca de 10.000m2. Adicionalmente e como reforço do trabalho anteriormente executado, foram novamente limpas áreas que totalizam cerca de 15.000m2.
Como complemento do trabalho efetuado, também se procedeu à poda de manutenção e sanitária de árvores autóctones existentes nas áreas intervencionadas, com vista prevenir/controlar doenças e a favorecer o seu crescimento. Muitas destas espécies apresentam danos causados pelo corte de outras árvores, tornando-se necessário eliminar os ramos doentes, danificados ou mortos.
Ao abrigo do projeto Futuro – 100000 árvores na AMP, realizou-se uma plantação de 250 castanheiros numa área de 0,5 ha na Cividade de Bagunte, com anterior ocupação de eucalipto e pinheiro-bravo. Pretende-se constituir um povoamento de espécies autóctones (castanheiros) devidamente gerido com elevado valor ecológico e que funcione como um mosaico de gestão de combustível para defesa da floresta contra incêndios.
No próximo dia 28 de abril, pelas 14h30min, está prevista a realização de mais ação de limpeza de vegetação na referida área de plantação de castanheiros com a participação de cerca de 50 voluntários do Núcleo Cego do Maio, entre escuteiros do concelho de Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Esposende. O trabalho a realizar consiste na limpeza da vegetação herbácea e lenhosa, designadamente junto das caldeiras das árvores, de forma a reduzir a concorrência com a água e em simultâneo proceder à beneficiação das caldeiras. A ação será coordenada pelo Gabinete Técnico Florestal e o Gabinete de Arqueologia da CMVC.
O trabalho de gestão florestal desenvolvido pretende promover a recuperação do valor ambiental, ecológico e paisagístico da propriedade, dar cumprimento à legislação no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, e proteger o importante núcleo de ruínas arqueológicas aí existentes que, desde 1910, está classificado como Monumento Nacional.
Para o final do presente ano estão previstas mais ações de limpeza que irão aumentar a área intervencionada, com especial enfoque em zonas que nunca foram limpas anteriormente.