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Balanço do DECIR 2021:Vila do Conde com menor número de ocorrências e de área ardida

De acordo com os dados constantes no Sistema de Informação de Gestão de Incêndios Florestais, o concelho de Vila do Conde registou este ano 11 ocorrências e 3,3 ha de área ardida. Das 11 ocorrências, 10 ocorrências correspondem a fogachos, ou seja, ocorrências que resultaram numa área ardida inferior a 1 ha e somente 1 ocorrência resultou numa área na ordem dos 2 ha. De notar, que o maior número de ocorrências teve lugar nos meses de março e abril, portanto fora do período critico dos incêndios rurais.
Na base destes resultados, destaca-se o empenho de todos, entidades e proprietários, na execução dos trabalhos de gestão de combustível para proteção de bens e pessoas, designadamente junto das infraestruturas viárias, rede elétrica e edificações.
Destaca-se a maior consciencialização da comunidade local no que refere à realização de queimas de sobrantes de exploração. É notória, a maior preocupação e o maior cuidado das pessoas que recorrem a este método para a eliminação de sobrantes de exploração florestal e agrícola, tendo o cuidado de as registar previamente na plataforma do ICNF “Queimas e Queimadas”, acolhendo as devidas precauções.
A Câmara Municipal através do seu Gabinete Florestal e com a Equipa de Sapadores Florestais tem levado a cabo um conjunto de intervenções de gestão de combustível junto da rede viária municipal na ordem dos 30 ha, designadamente na rede viária envolvida por espaços florestais, com maior utilização e com forte presença de espécies invasoras.
Para além das ações de prevenção, evidencia-se Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2021) assegurado a nível municipal pelos Bombeiros Voluntários de Vila do Conde com o apoio da Equipa de Sapadores Florestais de Vila do Conde e as ações de dissuasão levadas a cargo das entidades fiscalizadoras.
A floresta está na base de um dos desafios mais complexos que hoje se apresentam à humanidade, as alterações climáticas. É necessário unir esforços em prol da floresta, valorar os seus recursos através do desenvolvimento rural, reverter a perda de biodiversidade, promover a conservação e restauração dos ecossistemas, das espécies, da sua variabilidade genética, condições fundamentais para assegurar a saúde pública, o bem-estar das populações e um futuro melhor para as gerações futuras.