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Recital de Flauta celebra compositoras no Dia Internacional da Mulher

Nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, às 21h30, o Salão Nobre do Teatro Municipal de Vila do Conde acolhe o Recital intitulado “Bite”, pela flautista vilacondense Clara Saleiro acompanhada por Eduardo Patriarca, Eletrónica.
O recital vai celebrar as compositoras de flauta Mariana Vieira, Olga Neuwirth e Rebecca Saunders e apresentar duas obras para flauta e eletrónica de Ângela da Ponte e Rocío Cano Valiño.
Entrada livre até à lotação da sala.
Programa
• Rebecca Saunders (Inglaterra, n.1967)
Bite para flauta baixo (2016)*
• Mariana Vieira (Portugal, n.1997)
Tre para flauta (2019)
• Olga Neuwirth (Áustria, n.1968)
Spleen II para flauta baixo (1999)*
• Ângela da Ponte (Portugal, n.1984)
We can’t breathe para flauta e eletrónica (2021)
• Rocío Cano Valiño (Argentina, n.1991)
Antanáklasi I para flauta e eletrónica (2019)
*Estreia em Portugal
Sobre Clara Saleiro, Flauta
Clara Saleiro é uma flautista especializada na interpretação de música contemporânea que adora as experiências novas e desafios que a música lhe proporciona constantemente.
Iniciou os estudos musicais na Academia de Música S. Pio X de Vila do Conde. O seu percurso académico segue-se por instituições como a Artave, ANSO - Metropolitana, Universidade de Aveiro e Royal Academy of Music, em Londres. Especializou-se em música contemporânea no estúdio particular de Stephanie Wagner (Remix Ensemble); na Kunstuniversität Graz, na Áustria, onde realizou uma pós-graduação com o Klangforum Wien; e na Lucerne Festival Academy, na Suiça, sendo membro da Lucerne Festival Contemporary Orchestra. Frequentou o curso de improvisação da Interferência.
Clara Saleiro é convidada a colaborar regularmente com diferentes ensembles, orquestras e em variadas formações de câmara, bem como com grupos de música exploratória e improvisada. É flautista do Pedro Melo Alves’ Omniae Large Ensemble (PT).
A presente temporada inclui a participação nos festivais Cultura em Expansão, Croma, DME, Vertixe10, Música Viva, Sampler, Barcelona Modern, Visions, bem como concertos na Alemanha, Áustria, Espanha e Portugal.
Sobre Eduardo Patriarca, Eletrónica
Fez os seus estudos em piano e composição, passando pelo Curso de Música Silva Monteiro, Escolas Superiores de Música do Porto e Lisboa e Universidade de Aveiro.
Foi aluno de Cândido Lima, Filipe Pires, António Pinho Vargas, Amílcar Vasques Dias e Christopher Bochmann. Frequentou Cursos de Emmanuel Nunes, Wilfred Jentzsch, Gerhard Staebler, Philippe Hurel e Leo Brouwer. Entre 1988 e 1993 frequentou aulas particulares de composição com Jorge Peixinho.
Em 1990 foca-se na música e pensamento de John Cage, levando a uma ligação profunda com o Budismo, a qual se manifesta hoje na sua posição budista, como membro da tradição Chan (Zen) e Budismo Humanista da escola Fo Guang Shan e na sua investigação sobre a ligação do pensamento/ conceitos e filosofias budistas na música erudita do século XX.
A sua escrita, remanescente da Escola Espectral, da construção em fractais e da inclusão de mantras, desenvolve conceitos de ciclos e policiclos.