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Câmara Municipal inativa cerca de 350 ninhos de vespa asiática no ano de 2023

Durante o ano de 2023, o Serviço Municipal de Proteção Civil e o Gabinete Técnico Florestal, contabilizaram cerca de 350 intervenções em ninhos de vespa asiática, à semelhança dos ninhos reportados no ano de 2022.
Foram reportados ninhos em todas as freguesias, porém, destacam-se as freguesias de Vila do Conde, as Uniões de freguesias de Touguinha e Touguinhó; Fornelo e Vairão; Bagunte, Ferreiró, Outeiro maior e Parada, pela maior incidência de ninhos.
Os ninhos encontram-se localizados nos mais variados locais, nas zonas urbanizadas, em vegetação arbustiva, muros, ou mesmo no solo e em árvores, localizadas em espaços verdes, arruamentos e espaços florestais.
Estes dados, permitem concluir, que o Município está a dar uma resposta eficaz no controlo da população de vespa velutina. Esta atuação não se limita a uma rápida resposta sobre os ninhos de vespa asiática, no máximo 48h após a comunicação, mas à adoção de medidas preventivas que têm vindo a ser implementadas, designadamente, a distribuição gratuita de armadilhas seletivas, desenvolvidas pela Associação NATIVA, destinadas à captura das vespas fundadoras, no início de cada ano e à realização de ações de sensibilização e informação da população.
No entanto, adverte-se a população para que não confundam os ninhos de vespa asiática com ninhos de vespas autóctones, pois as vespas autóctones são importantes para a biodiversidade e sustentabilidade do ecossistema.
De igual modo, atenta-se para o processo de enxameação de abelhas que ocorre normalmente durante a Primavera ou início de Verão (abril-junho), e que em algumas situações, é reportado como um ninho de vespas asiáticas. Se avistar um elevado número de abelhas na proximidade da sua casa, não intervenha, pois normalmente ao fim de algumas horas, elas acabam por sair desse local e procurar um novo ninho para continuar o seu ciclo de vida.
O município sublinha que o trabalho desenvolvido para controlo desta espécie invasora é fundamental para a segurança dos cidadãos, atendendo à localização dos ninhos em zonas urbanizadas, para a sustentabilidade socioeconómica, uma vez que a presença da vespa velutina alimenta-se, para além das abelhas, de outros insetos polinizadores, colocando em risco a polinização, a produção agrícola e a sustentabilidade de todo o ecossistema.